Histórico



A história do lugar onde plantamos nossos sonhos. A Casa de Campo, no Engenho Angicos, em Itambé-PE, é uma fazenda agropecuária produtiva até hoje, tendo foco na cana de açúcar e no gado bovino. Antes mesmo de abrir ao público, a mãe da proprietária já escrevia em seus diários sobre o desejo de que todos pudessem ter a oportunidade de conhecer a beleza natural daquele local. Em 2001, uma operadora de turismo conheceu o engenho e fez uma festa de São João para um grupo da “melhor idade”. Com o sucesso da festa, a procura foi crescendo por eventos, com receptivo para day-use de até 300 pessoas. A hospedagem só teve início em 2004, e nosso objetivo é continuar com poucos apartamentos para não perder a essência do turismo rural e o atendimento personalizado. A partir de 2014 só abrimos para hospedagem de eventos, como casamentos e encontro empresarial. A Casa de Campo está situada nas terras do Engenho Angicos,há 300 anos na família, em uma área que se estende da Zona da Mata Pernambucana ao brejo Paraibano. Nossa história se confunde com a história das cidades próximas. Estamos em uma região que abrange quatro cidades: Juripiranga, São Miguel de Taipú e Pedras de Fogo, na Paraíba; e Itambé, em Pernambuco. Com relação à história da região, as cidades gêmeas: Pedras de Fogo e Itambé (Itambé em Tupi-guarani significa Pedras de Fogo) foram fundadas por André Vidal de Negreiros em 1789. Cidade-berço da Maçonaria no Brasil e terra de Don Vital, de Monsenhor Julio Maria, dos caminhos de Frei Caneca.

Outros ancestrais de importância foram: o primeiro prefeito de Juripiranga-Pb, Teonas da Cunha Cavalcanti, além do grande Romancista José Lins do Rego, e do fundador da primeira Casa Maçônica, o botânico Manuel de Arruda Câmara, (inclusive citado no livro de Laurentino Gomes; (1822). “Em Pernambuco, é comprovada a presenca da maconaria a partir de 1796, ano da fundacão do Areópago de Itambé, por Manuel de Arruda Câmara, padre carmelita paraibano, médico pela Faculdade de Montpellier, com passagem por Coimbra e grande defensor das ideias políticas francesas. Arruda Câmara fora iniciado na “irmandade”enquanto estava na Europa. De volta ao Brasil, resolveu propagar as novas doutrinas sob o disfarce de academias cientificas e literarias. Era uma forma de burlar a severa vigilancia da coroa portuguesa sobre a circulação dessas ideias. O Areópago de Itambé foi dissolvido cinco anos mais tarde, quando a justiça real descobriu um complô para a criação de uma república em Pernambuco. Palco de importantes episódios históricos, o Engenho contribuiu com o engrandecimento do ciclo canavieiro do Nordeste, produzindo o Rum Corsário, a Cachaça Camelo, além de Açúcar Mascavo e Rapadura. No passado, foi também exportador de frutas.

Uma das mais marcantes heranças históricas do Engenho Angicos permanece ainda em pé: a produção de rapadura e seus derivados, que integra a Rota da Civilização do Açúcar e é uma das atrações do Hotel. A visitação para conhecer a produção é com hora marcada.
Além da produção açucareira (plantação e engenho), a fazenda planta também inhame, macaxeira, mandioca, feijão, milho, batata doce, frutas e flores tropicais. Entre as atividades pecuárias estão o manejo do gado bovino (leite e corte), ovino e eqüino e a criação de aves de capoeira e exóticas; além do Turismo Rural. CANA DE AÇÚCAR Desde a época das capitanias hereditárias, a propriedade investe na plantação da Cana-de-açúcar. E para que você possa conhecer toda a nossa história e cultura mais de perto, nossas porteiras estão abertas para lhe permitir viajar no tempo e vivenciar uma inesquecível experiência de Turismo Rural.